segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Hoje, estarei lá.


Pelo quarto ano consecutivo, a revista BRAVO! homenageia artistas e realizadores nas áreas de artes plásticas, cinema, teatro, dança, literatura, música popular e erudita. A eleição é feita por um júri crítico, que divulgará os vencedores na festa de premiação do dia 27 de outubro, na Sala São Paulo, localizada na capital paulista.
Local: Sala São Paulo - Praça Júlio Prestes, s/nº - Luz.
Data: 27 de outubro de 2008
Horário: 19h30

sábado, 11 de outubro de 2008

Eu vou...

SIMPOESIA 2008

(I simpósio de poesia contemporânea)


Organizado pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Casa das Rosas (Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura), o I Simpósio de Poesia Contemporânea (Simpoesia 2008) acontecerá entre os dias 14 e 18 de outubro de 2008.


O evento contará com a presença de 50 poetas brasileiros, de diferentes regiões do país, incluindo autores já reconhecidos, como Claudia Roquette-Pinto, Roberto Piva, Glauco Mattoso e Frederico Barbosa, e também poetas jovens. Recitais poéticos, performances, palestras e debates acontecerão na USP, na Casa das Rosas, no Museu da Língua Portuguesa e na Academia Internacional de Cinema, dentro da programação do evento. Haverá também shows musicais, apresentações de videopoesia e de poesia visual. Todas as atividades serão gratuitas para o público.


Saiba mais, no site do evento:


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Com luz e sem ilusão

Sim, li o livro. É claro, não deixaria de lê-lo. Faz tempo, anos, nem me lembro de alguns detalhes. Mas, de outros... parece que li o livro ontem.
Sim, assisti o filme. É claro, sou viciada em lugar escuro, tela gigante e coca-cola (porque suco de soja tem limite, tem que ter).
Do Meirelles ? Eu gosto, também assim... eu gosto. Dos atores convidados ? Ah, ruiva sempre tem mais charme, Julliane Moore, é uma mulher interessante e no papel da esposa, bem, foi legal (já assistiram o Exorcismo de Emily Rose ? então, aquela advogada... não sei não, acho que ela daria uma esposa perfeita...). O médico ? Eu detestei bem antes de vê-lo. Não, ele é um ator de hollywood que é ator em hollywood... é isto. Ah, Mark... sei não, por mim era não, e tava feito. Mas, ele estava bem, pelo seu tamanho, sem fundura, mas é isto aí... o importante é o livro!
Não, não chorei. Vejo todo mundo dizendo que chorou. E eu estou me sentindo estranha, incomodada, até coceira tô sentindo (porque geralmente eu choro até com comercial do Cartoon). Mas, eu não me senti triste, eu não senti vontade de vomitar, eu não senti raiva, eu não senti dor nenhuma. Cega, talvez eu estivesse quando assisti o filme.
Começo a crer que a cegueira ultrapassou o limite da ficção e me tomou de assalto. Claro, não é possível! Eu me comovi mais vendo o Saramago assistindo o filme, do que vendo o filme que fez o Saramago se emocionar.
Fui tomada pela cegueira branca, Borges era ficção, minha cegueira é de verdade.
Devo estar pior do que imagino, achei que estava chata com a literatura, bem vejo que estou ficando péssima com o cinema. Adorei aquela mocinha do filme Juno... quanto a Alice Braga... ai moça bonita , os peitos da Sônia Braga eram mais... perfeitos.
Que chata que sou, que estou. Enquanto todos choram, eu estou aqui, a reclamar de elenco. Dublê Mike (já assistiram o filme do Tarantino que tem este personagem ?). Não, o filme é uma porcaria, mas o dublê Mike... meu deus, o dublê Mike arrasa!
Gael Garcia Bernal... pessoalmente eu gosto muito de moço e acho que estava excelente no papel que lhe coube... "i just call to say... i love you..."
Então, eu acho que o Meirelles acertou quando fez o filme. Quem é que queria, a esta altura da vida, uma adaptação de uma obra do Saramago que fosse melhor que a própria obra ? Eu é que não! Pra mim, Lavoura Arcaica, já me basta e Raduan nem sequer foi arranhado. Filme e livros ótimos: imperdíveis, inesquecíveis e quase inimagináveis.
Ah, quanto ao Ensaio sobre a Cegueira o Meirelles fez um filme redondinho, bonitinho, todo certinho e com ótima solução visual pra tal cegueira. Acertou a mão, negão!
Mas, eu... que me sinto uma pessoa comovível... não chorei...

Fada dos dentes arrependida

Ser desonesto esse do qual os conto esse conto.
Ele, ou ela, não tem nem sexo definido,
nem amigo do infinito, nem grito.
Gosta de nos infernizar com um zumbido no ouvido.
O nome usado pelas crianças é FADA.
Pra mim, poderia se chamar de mal-amada.
Certa vez, num momento de escassez,
eis ela que arranca o próprio dente de uma vez.
Arrumou uns trocados em troca
do dente que fez falta.
Burrice! Gritou sua consciencia depois do ato insano,
não menos que profano, um engano.
Um consolo.
Pesado como tijolo.
Feliz esteve outrora,
porém a falta de um dente à deixava triste agora.

(texto e desenho: Felipe Godoy)

Literatura Celular n. 04 - 09/10 - 20:30 hs



PAISAGEM. As
ainda agonizava entre o corpo dela e o muro.
Andre de Leones - Mostra Sesc de Artes 2008

Pequenas epifânias

Lição para pentear pensamentos matinais

"Pensamentos, como cabelos, também acordam despenteados. Naquela faixa-zumbi que vai em slow motion, desde sair da cama, abrir as janelas, avaliar o tempo e calçar os chinelos até o primeiro jato da torneira – feito fios fora de lugar emaranhando-se, encrespam-se, tomam direções inesperadas.Com água, mão, pente, você disciplina cabelos. E pensamentos? Que nem são exatamente pensamentos, mas memórias, farrapos de sonho, um rosto, premonições, fantasias, um nome. E às vezes também não há água, mão, pente, gel ou xampu capazes de domá-los. Acumulando-se cotidianas, as brutalidades nossas de cada dia fazem pouco a pouco alguns recuar – acuados, rejeitados – para as remotas regiões de onde chegaram. Outros como cabelos rebeldes, renegam-se a voltar ao lugar que (com que direito?) determinamos para eles. Feito certas crianças, não se deixam engabelar assim por doce nem figurinha."

Caio Fernando de Abreu - Pequenas Epifânias

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Literatura Celular n. 03 - 09/10 - 16:01 hs


AMÉLIA Jantar mudo de chamadas perdidas: eu, mulher-de-verdade, destupro o meu destino na entranha do

Ana Rusche - Mostra Sesc de Artes 2008

Auto Retrato

Munch - Auto Retrato

Este Munch sentado e cabisbaixo é meu. Pode esquecer o Grito e a dor. Nele, tudo já é passado e esta gravata vermelha devia ser de cor violenta, roxa lenta em púrpura cor. Olhos longínquos e tristes, deste moço. Semblante perdido, com paletó puído, mãos disformes e todas as cores escorridas. Me oferece vinho, eu aceito. Pinceladas noturnas incandescem meus olhos turvos. Eu conheço Munch de perto. Já vi seu Grito, já gritei com ele. Revoltei-me com suas réplicas, com suas tétricas figuras. Ele permaneceu ausente de palavras, mas seus traços longos, me diziam "grita comigo, não grita comigo". E eu, obedecia-lhe poéticamente. Muda... com o grito preso na boca... ecoando pelo silêncio que deixava o ar suspenso...

Literatura Celular n. 02 - 09/10 - 11:30 hs

Alessandro Buzzo
Mostra Sesc de Artes 2008

No intervalo...

... do almoço, eu limpo minha mesa de trabalho. Pego o jornal do dia e recorto todas as matérias que me interessam. Classifico por música, literatura, artes diversas, inutilidades, tirinhas pra guardar e tirinhas pra mandar por correio pra amigos viciados em personagens coloridos.
Insuportavelmente chata com meus papéis, bem sei, eu sou. Meus recortes, são meus. Não vão pro lixo, não podem ficar amassados, e só colo quando eu quiser e onde eu quiser.
Às vezes, seleciono um para agenda, às vezes mando algum por carta, às vezes deixo solto ao léu para ser achado por uns 'alguéns'. Às vezes, colo no caderno que lhe pertence: de música, literatura, artes diversas, inutilidades e pro "tirinhas tiradas ao acaso"... Mas, às vezes, vai tudo (e é muito tanto) pras minhas caixas de recortes. E, as caixas crescem e se multiplicam, porque meu tempo é infinitamente menor do que eu gostaria e, recortar jornais e, ler notícias pequeninas (tipo a nota do falecimento do meu querido Gigante, numa página que não era de mortes...) e, achar raridades ou apenas similaridades (claro, porque às vezes, eu recorto a mesma notícia em jornais diferentes!) é um trabalho delicado, que leva tempo, que me faz refletir, que me faz meditar, descansar de computador, brincar com a tesoura e que me transporta para além do espaço que me cerca.
É transtornante, bem sei (e meu marido sabe muito mais, e por conta disto jornais em casa são quase proibidos, quase...). Toc-toc incurável, que preservo. De tempos antigos, longínquos. De imagens sutis, gentis. De vício que me domina, e do qual não me livro, não me liberto e não me desvio.
Meus jornais, contam uma história que só eu decifro (ou devoro) ?

Histórias no Elevador


Intervenção literária na qual, provocando a reflexão em meio ao fluxo estéril e cotidiano, nove escritores criam narrativas curtas e ilustradas, disponíveis no interior de um elevador. Textos de Beatriz Bracher, Bernardo Carvalho, Cintia Moscovich, Clara Averbuck, Fabrício Corsaletti, Índigo, João Paulo Cuenca, Lourenço Mutarelli e Michel Laub. Ilustrações de André Neves, Eva Uviedo, Eduardo Kerges, Laura Teixeira, Lourenço Mutarelli, Milena Galli, Sylvia Jorge e Teresa Berlinck.


Veja que bacana:
http://www.sescsp.org.br/sesc/hotsites/mostrasesc08/historiasnoelevador.cfm

Literatura Celular n. 01 - 08/10 - 20:30hs


... tateia. Morto pesa pacas. O bodum tonteia. "Pô!" Passo. Queda."Não!" Já era.


A.Guzik - Mostra Sesc de Artes 2008


[Literatura Celular - projeto do SESC SP que faz o lançamento inédito no Brasil deste novo tipo de suporte a literatura, sob curadoria de Marcelino Freire, dando a trinta autores o desafio de escrever em 120 caracteres (incluindo o título e a assinatura) um micro-conto que será enviado via Torpedo aos celulares pré-cadastrados ]

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Começa hoje...

Foto pessoal 28/09/2008
No Fifties (Itaim), pós coca-cola, pós show do Macalé, com cola da Mostra à tira-colo.

mostRa SeSc de arTeS

Cerca de 80 projetos nas linguagens de artes visuais, artemídia, dança, literatura, música e teatro ocupam as 15 unidades do SESCSP.

Eu vou, você vai ?

Descubra tudo aqui: http://www.sescsp.org.br/sesc/

Let´s Get It On

Esta vai pro marido, pelo qual esperei e sem o qual não vivo.

Let's Get It On (tradução)
Marvin Gaye

Eu realmente tenho tentado, baby
Tentado segurar esses sentimentos por tanto tempo
E se você se sente como eu me sinto, meu bem
Vem cá, venha
E vamos deixar fluir, vamos deixar fluir
O querida, vamos deixar fluir

Somos todos pessoas sensíveis
Com tanto amor para dar entenda-me, meu amor
Já que estamos aqui
Vamos viver
Eu te amo

Não há nada de errado comigo
Em amar você, amor, não, não
E você se dando a mim nunca poderia ser errado
Se o amor for verdadeiro, querida

Você não sabe o quão doce e maravilhosa
A vida pode ser
Estou te pedindo, querida,
Para se soltar comigo

Não vou me preocupar nem forçar nada
Não vou forçar você, querida
então venha, querida
Pare de enrolar

Vamos deixar fluir
Você sabe do que estou falando
Vamos, querida,
Deixe o seu amor sair
Se você acredita no amor,
Vamos deixar fluir

Vamos deixar fluir, querida
Neste minuto, oh, sim
Vamos deixar fluir
Por favor, solte-se

Vamos, vamos, vamos, vamos, querida
Pare de enrolar

Vamos nos soltar
Eu quero me soltar
Você não deve se preocupar se isto está errado
Se o seu espírito te move
Deixe-me curtir você… bom

Deixe o seu amor fluir
Solte-se, vamos, querida

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Motown

Marvin Gaye, Let´s get it on

Domingueiras. Era assim, que chamavam as "baladas" nas quais íamos (eu, minhas amigas e invariavelmente... os irmãos). No final, não tinha muito problema, pois todo mundo era conhecido ou a tal festa era um aniversário de um primo, ou apenas, motivo pra deixar a "vitrola" rolando a noite toda.

Todo mundo era um pouco DJ. NInguém tinha pen-drive, nem carregava músicas em i-pod. A chamada não era por celular, era no boca a boca. No portão de casa, encontrava um , encontrava outro, ia na casa de um, ligava pelo telefone (com fio!) pra outro, comprava fichas pra orelhões laranjas e a festa estava armada.

Cada família tinha sua "máfia" de vinil. De forma, que quando víamos alguém chegar, já sabiamos que tipo de som ia rolar. Mas, a democracia era absoluta "pode tocar, se tiver ruim... pode tirar!" E, tiravam. Ninguém deixava a festa esfriar.

Nesta época, a gente dançava com quem não queria. Porque não era legal, dizer não. Mas, haviam códigos, então eram 7 passos e um olhar nos salvava. Naquela época olhar era tudo. Na pista (geralmente uma garagem ou um grande salão) pelo olhar a gente sabia se a música estava legal ou não. Se a dança iria até o fim ou não. Se alguém precisava ser salva ou não.

Era um tempo bom. Mas, quase todos os tempos passados, são... as memórias são sempre melhores do que a história.

Este Marvin Gaye, é antigo. E, até minha mãe, já assoviou um refrão... Quando o mundo não era tão moderno, a gente gostava de inventar amores. E, passava muito tempo, ouvindo canções como "Let´s get it on" e imaginando se em algum lugar havia alguém olhando o mesmo infinito que nós... Bem, era assim, quando eu adolesci.

Este vinil, já rodou muito. Debaixo de braço, debaixo de chuva, protegido do sol. Já formou casais, já separou namorados, já fez moças bonitas tirarem anéis dos dedos pra guardar segredos.

Se este moço soubesse, como se tornaria eterno por causa de uma (ou algumas! ou quase todas! mas, especialmente por esta) canção... ah, se ele soubesse...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Solidão, que nada.

Nos anos 80 eu tinha um ideal de beleza. Homem pra ser bonito, tinha que vestir jeans e camiseta e ficar gato na foto, como o Cazuza. Claro, que sim, fui apaixonada por ele. Copiava refrões inteiros, cantava no banheiro, escrevia para rádios (naquela época AM !), e pedia músicas, e pedia discos, e pedia tudo. Este vinil aqui, foi ganhado (acreditem, piegas, brega) do Gugu na Rádio América. Tá na casa da minha "mami" guardadinho. Na época (meados dos anos 80 pros 90) eu ouvia sem parar e cantava, com toda a minha voz de cigarra. Tempos bons, aqueles... Eu, no auge dos 18 anos, curtindo a vida adoidada. Esta semana, vocês verão como eu já fui rock´n roll. Pois é, a música sempre me acompanhou, as letras lindas e as melodias infinitas, são pano de fundo, do meu viver...
Cada aeroporto
É um nome num papel
Um novo rosto
Atrás do mesmo véu
Alguém me espera
E adivinha no céu
Que meu novo nome é
Um estranho que me quer
E eu quero tudo
No próximo hotel
Por mar, por terra
Ou via Embratel
Ela é um satélite
E só quer me amar
Mas não há promessas, não
É só um novo lugar
Viver é bom
Nas curvas da estrada
Solidão, que nada
Viver é bom
Partida e chegada
Solidão, que nada...

(Cazuza)

Dor Nenhuma

Do cd, Òpera do Rinoceronte, Madan e Ademir Assunção - Noite e Dia
A literatura tá um pouco chata. Parece que virou uma senhora de óculos de aro grosso, vestida num robe roxo, com pantufa de coelho que não quer sair de casa para incomodar ninguém.
A literatura tem que sair pra rua, tem que bater na tua cara e tem sim que incomodar, e incomodar muito, mas muito mesmo. Porque é destes sentimentos arrasadores que vemos florescer a grandiosidade das palavras e dos bons autores.
Um bom autor não pode usar peruca pra sair na rua, nem andar de pantufas para não fazer barulho em casa... um bom autor tem que te derrubar, seja pela delicadeza de um haikai seja por um golpe de LSD Nô.
No cenário atual, poucos autores batem na minha porta e me causam estragos. Digo estragos, no sentido de me fazer questionar mundo, letras e pensamentos antigos. De querer ler e não mais parar, de querer botar uma música e passar a tarde grudada num sofá... grifando, gritando, fechando páginas no peito, fechando os olhos pro mundo girando lá fora.
Ando chata com a literatura, ando careta e carente de novos rumos.
Os antigos continuam na estante, Kafka, Marques, Cortázar, Caio Fernando, Clarice aos montes. Os atuais, superlotam meu baú. Mas, poucos me impactam, poucos são realmente geniais.
Literatura não pode ser feudal, tem que ser universal.
Dos vivos, hoje Ademir Assunção é um cara para ser lido. Memorável em sua ira, não deixa escapar nada. Não é de fazer piadas e gosta mesmo de contar verdades que muitos preferem não dizer. É multimídia, pai do super-menino e de uma super-mocinha com nome de índia, dono de uma escrita cortante, com poesias densas que parecem aflorar da pele e com letras e parcerias inesquecíveis. Performático, apronta Rebeliões na Zona Fantasma e uiva como um Coyoite na escuridão.

Para conhecer mais , visite o ESPELUNCA : http://zonabranca.blog.uol.com.br/

Labiata

Noite de Autógrafos

O novo cd Labiata do artista pernambucano Lenine, reúne 11 composições com velhos parceiros, como Lula Queiroga, Braulio Tavares, Dudu Falcão, Carlos Rennó e Paulo Cesar Pinheiro (que por si só, já vale o álbum inteiro).

Quarta-feira, 15 de outubro às 19h
Local: Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - São Paulo/SP

domingo, 5 de outubro de 2008

Literatura Celular

Marcelino Freire, foi convidado para organizar o projeto Literatura celular promovido pela Mostra Sesc de Artes-SP. Consiste no seguinte: a partir de 8 de outubro serão enviados 30 microcontos de diversos autores via SMS para dois mil números de celulares inscritos. Os torpedos têm apenas 120 caracteres. Do dia 8 ao dia 18 de outubro você recebe três microcontos por dia, dos seguintes autores: Alberto Guzik, Alessandro Buzo, Ana Rüsche, André de Leones, Evandro Affonso Ferreira, Fernanda Siqueira, Ferréz, Flávio Viegas Amoreira, Ivana Arruda Leite, João Silvério Trevisan, Lirinha, Luciana Miranda Pennah, Livia Garcia-Roza, Lourenço Mutarelli, Marcelo Ariel, Marcelo Rubens Paiva, Maria José Silveira, Mário Bortolotto, Maurício de Almeida, Menalton Braff, Moacyr Scliar, Modesto Carone, Paulo Lins, Pedro Biondi, Raimundo Carrero, Reinaldo Martins, Ronaldo Cagiano, Sacolinha, Sérgio Roveri e Verônica Stigger. Totalmente grátis!
Cadastre
o número do seu celular e divulgue para seus colegas.
http://www.sescsp.org.br/sesc/hotsites/literatura_celular/index.cfm

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Cartas de amor gratuitas.


"O drama de Florentino Ariza enquanto foi calígrafo da Companhia Fluvial do Caribe era que não podia afastar seu lirismo porque não deixava de pensar em Fermina Daza, e nunca aprendeu a escrever sem pensar nela. Depois, quando o passaram a outros cargos, sobrava-lhe tanto amor por dentro que não sabia que fazer com ele, e dava-o de presente aos enamorados implumes escrevendo para eles cartas de amor gratuitas no Portal dos Escrivães."


- Gabriel Garcia Marquez in “O Amor no Tempo do Cólera”

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Eu indico

Um bom livro é irresistível do "comer"ço ao fim!
Detalhe para a delícia de trilha...

Não posso mais ficar


Detalhe para o Gigante ainda novo na batera.

Bonito era ver o negão cantando...



Apaixonite Aguda
Itamar Assumpção

Quando estou longe
Quero ficar perto
Quando estou perto
Quero ficar dentro
Quando estou dentro
Quero ficar mudo
Quando estou mudo
Quero dizer tudo

Percusoul


Quando este moço olhava pra platéia e parecia que me olhava... eu ficava miúdinha na íris dele.
Ausência
Itamar Assumpção

(Meu bem,)
Bem que você podia
Pintar na sala
Da minha tarde vazia
Como na poesia